1.2.09

4:49H



É verdade, mais uma vez o sr.Rover fez das suas.

A caminho da bela da inauguração (por sinal bastante boa) com os habituais comes e bebes à borla (sim, é o grande atractivo!), o sr.Rover resolveu não devolver a sua chave, depois de o termos abastecido!
enfim, já nos começamos a habituar!

resultado: uma boa meia hora de espera (com algum desespero pelo meio) e um fantástico dialogo (entre mim e a minha Catarrusca) ao observarmos cerca de 5/6 pessoas na fila de pagamento onde por debaixo delas se podia ler "<- lavagem automática".

ai fica a ilustração daquele momento, obrigado Rover!


(a frase é apenas um pensamento que de momento não quero explicar!)


31.1.09

ESTRELITAS QUE NADAM EM PENSAMENTOS


Um copo que transborda.
O corpo sente.

Uma arma que dispara.
A alma fica quente.

Um choro que sorri.
A chaga já não vive em mim.

O corpo de alma gélida
morreu por fim.


30.1.09

COISAS QUE GRITAM


















Pensam murros e gaitas.
Pensas noite e coração!
Penso em coisas que gritam...

Pensam em pessoas que gritam.
Pensas naquelas mulheres árabes que fazem alelelelee, muito alto!
Penso em coisas que gritam...

Pensam megafones, papagaios.
Pensas nas fãs dos Beatles!

Penso em coisas que gritam...

Pensam nas raparigas histéricas.
Pensas: "ora..coisas que gritam..."
Penso como pensas.


MAS EU GRITO-AS (e tu, não?)

28.1.09

REVEILLON


















É ano novo.
É novo ano.

É tudo igual.
É tudo o mesmo.

Mudam os números...
E nós mudamos?


Nós mudámos.
(e é este o ano.)

27.1.09

COISAS QUE CHEIRAM A EXPIRAÇÃO DE COISAS

A propósito de um comentário que fiz à minha inspiração que me leva a estas minhas "coisas que saem", aqui deixo um pouco dessa inspiração.






E o mérito é todo teu, Cláudia Guerreiro.

26.1.09

O SILÊNCIO DO TEMPO (NÃO ÉS, SOU APENAS EU).

Dizem-nos bom dia,
Com rostos de quem é feliz.
Sentem na luz do dia,
O silêncio da noite fria.

Quando me sinto despida,
Quando me sinto e a ti não,
Paro em momentos e
Levas-me no pensamento.

O que fica será.
O que foi já não está.
O que tenho é o que há.
És tu aqui (mas não perto),
Sou eu sem ti, neste momento.

Parto sem ti,
Porque o tempo é mais forte,
Mais que tu,
Porque já não tens de mim
O que o tempo não tem de nós.

Espera. Demora. Um dia tudo pára e o tempo morrerá.

Silêncio...Vem ai o tempo.

Silêncio.

FECHEI-TE NO MEU CORAÇÃO, NÃO NO MEU SER.

Naquela manhã leve e pura,
Onde te vi depois do sentido se ter apoderado de mim,
Entendi que não era o sabor do cheio
Quem me dizia o que pensava de mim, o segredo.

O mudo segredo,
Aquele que cortava, por vezes serrava sem dor,
O silêncio das tuas profundas palavras.

Sem saber se te ouvia,
Ou se o que ouvia eras tu,
Segui o meu caminho.
Não olhei para trás.
Talvez tenha olhado, uma ou outra vez.
Mas o meu coração não viu.
O meu coração não te sentiu.

Fechei os olhos,
Não o meu olhar.

Fechei o meu sentimento,
Não o meu sentido.

Fechei o que era teu,
Não o que sou eu.

EU PAREI. EU RECOMECEI. SOZINHA E CHEIA DE MIM.